O racha entre Eduardo (PSB) e Armando Monteiro (PTB)
Enquanto o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB),
afirma que só decidirá em 2014 se será candidato à presidência da
República, aliados no Estado se movimentam abertamente visando a
conquistar o governo estadual. Armando Monteiro Neto, senador pelo PTB,
se articula para a disputa na condição de adversário.
"Nunca escondi, até porque não é do meu temperamento, que aspiro ser
(candidato ao governo)", afirmou ele, em recente entrevista. Sem chance
de ser indicado pelo PSB para a disputa estadual, Armando lembra ter bom
diálogo com todos os partidos que integram a frente de apoio ao governo
da presidente Dilma e a Eduardo Campos, e antecipa que não se sentiria
"desconfortável" se, circunstancialmente vier a se aliar a outras siglas
da base de apoio ao governador contra uma candidatura socialista no
Estado. "Eu não teria dificuldade", afirmou.
Entre as possibilidades alentadas pelo petebista, está a de ser
cabeça de chapa em uma dobradinha com o PT. O Partido dos Trabalhadores
não deve lançar candidato no Estado por ainda viver uma divisão interna
que o levou a perder a prefeitura do Recife para o PSB no ano passado.
Já o PTB considera ter boa estrutura em Pernambuco: 25 prefeitos, quatro
deputados federais e sete deputados estaduais. Só perde para o PSB.
O presidente estadual do PT, deputado federal Pedro Eugênio, não
descarta um eventual apoio a Armando, mas atrela a decisão do partido à
decisão do governador sobre seu futuro político. Eugênio e Armando
deixam claro que se Eduardo Campos não for candidato a presidente, todos
estarão juntos no apoio à reeleição da presidente Dilma e deverão
apoiar o nome indicado pelo governador para sucedê-lo.

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