segunda-feira, 18 de abril de 2011

CHEGA DE JUROS ALTOS NO BRASIL - DEIXA O BRASIL CRESCER OU REVOLUÇÃO JÁ!!



Mais uma vez volto a falar da questão dos juros no Brasil, pois é um assunto que parece não se esgotar, pelo menos enquanto prevalecer a insensatez de uma política monetária adotada pela equipe do Banco Central, comandada pela um grupo de bandidos. Essa política de juros altos já foi alvo, desde muito tempo, de críticas de especialistas, de empresários e da sociedade organizada, e foi provado que provoca mais males que benefícios à economia, pois como já foi dito, o seu efeito, ao invés de produzir efeitos benéficos para a economia, produz uma efeito devastador por inibir o desenvolvimento econômico, pois os juros altos propiciam um processo de realimentação da inflação, pela geração de aumento dos custos financeiros da cadeia produtiva do País e de todos agentes econômicos envolvidos como um todo, que por sua vez repassam esses custos aos seus produtos, tornando-os mais caros, provocando, assim, o aumento da inflação. Este aumento da taxa selic ocorrida agora vem demonstrar, mais uma vez, a falta de critérios técnicos adequados à política econômica adotadas pelo Banco Central para combate ao processo inflacionário, que tem demonstrado, ao longo do tempo, que só conhece esse meio de combate à inflação, que a meu ver e de muitos especialistas, é a pior opção, pelos motivos já abordados e comprovados. Neste momento estamos saindo de séria crise financeira internacional, que nos afetou consideravelmente, levando-nos a experimentar, após vários anos de crescimento, uma recessão no ano passado. E, justamente, um dos fatores que ajudou o País a sair da crise foi o processo de tendência da queda dos juros, apesar de ainda manter-se num patamar dos mais altos do mundo. O aumento nesse momento da taxa da SELIC não tem sentido, pois mesmo não vivenciado período de demanda desenfreada, o consumo está sob controle e não há cenários a curto prazo de explosão de consumo, tanto é que o próprio governo federal, vem promovendo uma política de incentivo à produção e consumo, com a isenção e redução de impostos, visando o incremento da produção industrial e o consumo, fator este que foi o maior responsável pela saída do País da crise internacional. Essa atitude do BC, além de ser inoportuna, ineficaz e prejudicial ao desenvolvimento econômico que precisamos, justamente agora, quando precisamos nos fortalecer nesse período pós-crise, é contraditório com a política do próprio governo, quando incentiva o consumo, abrindo mão de milhões de reais com isenção e redução de impostos. Por outro lado, o aumento da SELIC (0,75%) vai provocar, consequentemente, um aumento do endividamento público, que hoje está beirando os R$ 1,5 trilhões, todo atrelado à essa taxa, o que representa nada mais, nada menos que R$ 11,25 bilhões aos cofres públicos por ano, ou seja ao bolso do contribuinte, quando há falta de recursos para atender as necessidade mais prementes da sociedade, como na área da saúde, educação, etc. Isso vem demonstrar a irresponsabilidade, a falta de bom senso dessas autoridades, no trato da coisa pública, que não medem as conseqüências de atos desastrosos e prejudiciais ao desenvolvimento e bem estar da sofrida população Brasileira, que tem o direito de viver dias melhores. Deixem o Brasil crescer. O povo brasileiro agradece.

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